segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Papo de Pescador - "Fase boa ou ruim, sou santista em todos os momentos"

Cássio e suas filhas
No meio das 11.555 pessoas que estiveram no Pacaembu para ver o Santos jogar contra o Ceará, na partida que aconteceu em 7 de agosto,  estava Edecassio Mendes, mais conhecido como Cássio, um santista de 34 anos que acompanha os jogos em campo sempre que possível. Embaixo de um sol de 29°C, acompanhado das filhas o torcedor agradece a família a tradição de ser santista e se orgulha de fazer parte da torcida do Peixe.

O time alvinegro não esta enfrentando uma boa fase no Campeonato Brasileiro, está em 15° na tabela de classificação, e não fez grandes partidas nos últimos jogos que disputou. Apesar disto, Cássio vai aos estádios sempre que pode para dar força ao time. Na opinião do torcedor o problema é que o técnico Muricy, às vezes, faz algumas mudanças que não favorecem o time.

“Ele faz umas mexidas que eu acho que não tem nada a ver e acaba estragando o time”, conta.

Um das reclamações de Cássio é a contratação de Ibson, um jogador que, segundo ele, não está a altura de um time como o Santos.

O Peixe acertou a rescisão do jogador com Spartak Moscou (RUS) por 4 milhões de euros. O volante chegou ao Santos em julho deste ano e veio como promessa para o meio-de-campo.

“Não gosto do Ibson, acho que ele não vai dar certo no Santos. Não sou fã do futebol dele e não achei bacana essa escolha do Muricy”, desabafa.

O técnico assumiu o time da Vila em abril de 2011 e ganhou a confiança dos torcedores com a conquista da Taça Libertadores, porém, desde então o  rendimento do time caiu. Mas quando o assunto é a conquista continental, Cássio esquece toda a má fase e lembra o quanto foi emocionante estar no estádio e ver o time alvinegro conquistar o título.

“Eu tava ali no tobogã e aquilo ali é pra nunca mais esquecer. Esperei 34 anos por isso, foi muita emoção, muito bom, não tem emoção igual, tirando o nascimento das minhas meninas, não tem nada igual”, conta.

Cássio diz se orgulhar de poder ter visto jogadores como Neymar e Ganso em campo e acrescenta mais três jogadores que em sua opinião foram os melhores que ele viu jogando nestes 34 anos de vida. Elano, Léo e Giovanni fecham a lista de seus preferidos.

E se depender do pai, as filhas gêmeas, também santistas, terão uma lista desta daqui alguns anos. Ao ser questionado se as meninas foram obrigadas a torcer pelo time da Vila, o pai logo responde que não, elas que fizeram a escolha.

“Não forcei nada. Elas vêem o pai indo sempre ao estádio, falando sempre do Santos e talvez isso tenha influenciado um pouco, mas elas já sabem o que é bom”, diz sorrindo.

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