sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Opinião na Vila: Um 10 que não é meia

Vejo muita gente por aí falando que o esquema com três atacantes utilizado pelo Santos faz com que Alan Kardec atue como meia. Apesar de vestir a 10, utilizada por Ganso e quase sempre pelos responsáveis pela armação das jogadas, ele continua como atacante. Claro que com Borges fica difícil para o ex-vascaíno ser a referência do ataque, mas acredito que até Muricy tenha se surpreendido com a desenvoltura do grandalhão pelas beiradas do campo.

No último jogo contra o Figueirense, essa tese de que Kardec não é o armador das jogadas ficou clara: em plena Vila Belmiro, o Santos perdeu para o Figueirense e o atacante pouco fez. No duelo, um certo Neymar não esteve em campo. Este sim joga recuado quando o esquema é o 4-3-3. Suspenso, o craque santista deu lugar a Ibson que ainda não conseguiu se readaptar ao futebol brasileiro e nem de longe lembra aquele jogador que conduzia o Flamengo em 2009.

Neste sábado contra o Fluminense, Neymar, mais recuado, Alan Kardec e Borges voltaram a formar a trinca do ataque santista. Na retaguarda, e junto com a camisa 11 na criação das jogadas, estará Elano, que retorna após se recuperar de uma lesão muscular na coxa esquerda.

Aos poucos Muricy vai re-encaixando as peças e deixando o time mais perto da formação considerada ideal. Ganso ainda está contundido e deve ficar, pelo menos, mais 20 dias fora. Resta saber se até lá o grandalhão Alan Kardec continuará sendo a solução. Renteria, recém-chegado, pode aparecer, assim como Ibson, que se voltar a jogar bem pode fazer companhia a Elano e deixar apenas Neymar e Borges lá na frente.

Nenhum comentário: