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Marcel Baleinha e Willer Baleião - Foto: Bruno Eizo |
Trata-se de Baleinha e Baleião, desde 2006 mascotes oficiais do clube. Envoltos a uma grande fantasia inflável com quase 2 metros de altura e levando na cintura uma bateria de 6 kg, os dois tem como missão animar a torcida antes das partidas e durante os intervalos dos jogos do Peixe em casa.
Marcel é o mais experiente da dupla. Baleinha desde 2008 ele é o terceiro a assumir a função - “Comecei como freela, sem ganhar nada pelo trabalho. Trabalhei por 4 dias seguidos em uma campanha para a prefeitura de Santos debaixo de muito calor”, lembra. Hoje, além de ser mascote, Marcel também trabalha no departamento de Marketing do Santos.
Já Willer é desde setembro de 2010 o Baleião. Quarto na função, teve um começo parecido com o de Marcel - “Um dia ele (Marcel) me ligou dizendo que precisava de alguém para ser o Baleião. Aceitei e até hoje ele me chama”.
Torcedores privilegiados, acompanham de perto jogadores e comissão técnica - "Sempre que os mascotes aparecem no CT é uma festa. Jogador deve achar que fomos feitos para sermos derrubados" conta Marcel que lista Neymar, Léo e Pará como os mais bagunceiros.
Bagunça que não falta quando entram em campo. Acompanhados das baleites, Isabelle e Luciana, saúdam todos os torcedores com acenos e beijos. E a cada pênalti marcado por Baleinha no goleiro Baleião a torcida vibra - "Dá para medir a popularidade dos mascotes com a quantidade de elogios que recebemos" orgulha-se Willer.
Muito queridos pelas crianças Marcel conta que dá muitos autógrafos para elas, sendo que algumas nem esperam ele tirar o uniforme - “Uma vez eu ainda estava vestido de Baleinha e a criança pedia insistidamente um autógrafo. Eu falava que haviam outros jogadores por perto mas ela nem dava atenção".
E como qualquer torcedor, eles não poupam os adversários - "Já mostramos um grande cartão vermelho para a torcida do Corinthians" diverte-se Marcel. Mas nem sempre tudo sai como o planejado - "Estava na frente da torcida do Palmeiras e o uniforme murchou, tive que sair correndo" lamenta Willer. Contudo, para eles, a pior torcida não pertence a nenhum dos rivais - "A da Ponte Preta não poupa nem as meninas. E eles jogam de tudo na gente".
E nem mesmo o árbitro está livre das brincadeiras da dupla - “No jogo contra o Grêmio (2010, Copa do Brasil) mostrei o cartão para o árbitro e ele me expulsou de campo!” conta Marcel que garante não receber nenhum tipo de recomendação ou proibição por parte dos diretores - “Temos total liberdade de trabalho”.
Apesar do clima festivo que envolve a participação dos mascotes, Marcel lembra um episódio em que não gostou da brincadeira - “No dia do lançamento dos bonecos do Neymar e Ganso, o repórter do CQC (Oscar Filho) incentivou as crianças a bater em mim. E para piorar, ele enfiou a mão dentro do meu uniforme desligando o ventilador”.
Além do futebol, eles também acompanham o time de futsal e inauguram diversas escolinhas do Meninos da Vila - "Uma vez, cheguei em Ourinhos após 6 horas de viagem. Entrei em quadra para defender um pênalti do Chera (ex-jogador da base) e o chute dele acertou bem na bateria murchando o uniforme. Foram horas no carro para apenas 5 minutos na quadra" lembra Marcel.
Marcel já tem viagem programada para o final do ano. Acompanhará o time no Mundial do Japão. Irá a trabalho representando o marketing. Mas quem sabe ele não leva uma baleinha na mala - “Seria legal né?! Vou pensar na ideia”.
6 comentários:
Hahahaha poo fiquei com dó dele qdo Oscar Filho desligou o ventilador!!! Tadinho!!
O que ele fez com o Oscar naquele momento é impublicável
dei mto risada com eles nos jogos do Santos.
Uma pena que na final da Libertadores eles não estavam por lá...
Show de bola, Bruno! Parabéns.
ihullll
Muito legal a matéria. Senti falta do cachê que eles ganham por cada aparição e de uma fotos dos dois a caráter juntos.
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